No início do Século XX, o jornal era praticamente a única fonte de informação. Hoje, com a web, não é mais. Em vez de se digladiarem, como pensavam os apocalípticos, as mídias interagem entre si, contribuindo com as convicções dos integrados pró-Macluhan. Nos últimos anos, no âmbito jornalístico, as convergências midiáticas têm se firmado como realidade . Entretanto, para muitos, suas possibilidades ainda estão incipientes, especialmente no Brasil.
Ricardo Sabóia, professor do Curso de Jornalismo da Universidade de Fortaleza e entusiasta do ambiente virtual, avalia que mesmo os mais tradicionais veículos de comunicação, como o New York Times, têm se rendido a essa tendência das convergências, um tanto recente, mas que já está formando uma geração de jornalistas detentores de uma grande familiaridade com a rede. Os jornais “pararam de ver a internet como rival. Só que parar de ver a internet como rival é você admitir que é necessário produzir um conteúdo diferenciado que atenda a pluralidade da linguagem da web.”, diz.
Sabóia lembra que o jornal norte-americano começou a investir para se adaptar à era da web. “Durante muito tempo o site do New York Times era muito feio. A navegabilidade era horrível. Mas hoje você já vê sessões multimídia, jornalistas abastecem o site com conteúdo, independente ou não de escreverem no impresso. Por exemplo, o principal crítico de música do jornal (Jon Pareles) mantém um podcast na web”, cita.
Falando em podcast e em convergências, outro aficionado pela proposta de usar e abusar dos meios em prol da informação é o estudante de jornalismo Ronaldo Pinto. Ele também é dono do site razãotricolor.com.br, dedicado a cobrir o dia-a-dia do Fortaleza Esporte Clube, e nele, costuma implementar muitas de suas idéias. “Muito antes de se ouvir falar em podcast, eu já trabalhava uma idéia bem parecida no site”, conta. Ronaldo se refere à ação de gravar debates promovidos pelo Razão Tricolor, que tratavam de questões polêmicas do esporte – especialmente, é claro, quando os interesses do “Leão do Pici” estivessem envolvidos. Os programas eram gravados em mp3 e logo em seguida disponibilizados na rede.
Quanto ao uso de podcasts aqui no Ceará, Ronaldo acredita que é muito pouco difundido ainda. Não apenas esse recurso, mas toda a internet não é bem explorada. No caso de Ronaldo, isso acontece apenas por falta de condições financeiras. “Eu tenho um projeto do site todo disponível para 3G (terceira geração de celulares), mas está engavetado, porque custa muito caro”, afirma, com a frustração de quem tem um mar pela frente e não pode desbravá-lo.
Ricardo Sabóia, professor do Curso de Jornalismo da Universidade de Fortaleza e entusiasta do ambiente virtual, avalia que mesmo os mais tradicionais veículos de comunicação, como o New York Times, têm se rendido a essa tendência das convergências, um tanto recente, mas que já está formando uma geração de jornalistas detentores de uma grande familiaridade com a rede. Os jornais “pararam de ver a internet como rival. Só que parar de ver a internet como rival é você admitir que é necessário produzir um conteúdo diferenciado que atenda a pluralidade da linguagem da web.”, diz.
Sabóia lembra que o jornal norte-americano começou a investir para se adaptar à era da web. “Durante muito tempo o site do New York Times era muito feio. A navegabilidade era horrível. Mas hoje você já vê sessões multimídia, jornalistas abastecem o site com conteúdo, independente ou não de escreverem no impresso. Por exemplo, o principal crítico de música do jornal (Jon Pareles) mantém um podcast na web”, cita.
Falando em podcast e em convergências, outro aficionado pela proposta de usar e abusar dos meios em prol da informação é o estudante de jornalismo Ronaldo Pinto. Ele também é dono do site razãotricolor.com.br, dedicado a cobrir o dia-a-dia do Fortaleza Esporte Clube, e nele, costuma implementar muitas de suas idéias. “Muito antes de se ouvir falar em podcast, eu já trabalhava uma idéia bem parecida no site”, conta. Ronaldo se refere à ação de gravar debates promovidos pelo Razão Tricolor, que tratavam de questões polêmicas do esporte – especialmente, é claro, quando os interesses do “Leão do Pici” estivessem envolvidos. Os programas eram gravados em mp3 e logo em seguida disponibilizados na rede.
Quanto ao uso de podcasts aqui no Ceará, Ronaldo acredita que é muito pouco difundido ainda. Não apenas esse recurso, mas toda a internet não é bem explorada. No caso de Ronaldo, isso acontece apenas por falta de condições financeiras. “Eu tenho um projeto do site todo disponível para 3G (terceira geração de celulares), mas está engavetado, porque custa muito caro”, afirma, com a frustração de quem tem um mar pela frente e não pode desbravá-lo.
Ao conjecturar sobre esse mundo de possibilidades da convergência, Ricardo Sabóia confia que o podcast vai conduzir a uma nova relação entre o rádio e seus ouvintes. “Antes, você ainda precisava estar ouvindo o rádio simultaneamente para acompanhar um programa. Não precisará mais”, pondera.
Convergindo:
Podcast: a tecnologia
Podcast: o perfil do usuário
Podcast: possibilidades
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