Irreversível. Essa é a melhor definição para a proliferação da Web 2.0, ou internet colaborativa no contexto da informação. E Liberdade parece ser a palavra chave, atrativo principal da rede mundial de computadores, que não pára de se movimentar durante as 24 horas do dia. Os internautas há muito não vêem as coisas acontecerem diante de seus olhos, mas sim participam ativamente da construção de um novo mundo. A liberdade de ir e vir, entregar e trazer informações, arquivos, softwares, músicas ou simplesmente conhecimento é o que move esse ciberespaço.
Para o campo jornalístico, a grande discussão que se formou, diante desse quadro de mudanças constantes, diz respeito à participação dos leitores na construção do material informativo, opinativo e interpretativo que vai ao ar todos os dias na rede. As possibilidades técnicas apresentadas pelo meio interativo trouxeram uma discussão interminável com relação à legitimidade dessas informações.
Exemplo de internet colaborativa mais marcante é, sem dúvida, a Wikipedia, nada mais que uma enciclopédia eletrônica com atualizações constantes feitas pelos próprios internautas, cadastrados previamente no site. A partir do conceito da Wikipedia, poderíamos elaborar o questionamento: será que um dia teremos a oportunidade de ver um jornal eletrônico forjado nesse modelo, ou seja, com reportagens colaborativas, feitas por pessoas comuns, complementando os textos com informações que achem relevantes? Parece meio improvável, não é? Algo parecido com o termo “samba do crioulo doido”, mas longe de ser impossível viabilizar haja vista as proporções que as coisas vêm tomando.
Então, vamos imaginar o processo de produção desse jornal hipotético. Primeiro, no início do dia, ocorreria uma reunião de pauta... Xii! Mas como seria possível essa reunião?? Não, não, melhor não se atrever a tanto. Deixemos isso para quem tem mais imaginação. George Orwell, ou Tolkien, talvez.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
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